POEMAS

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(Boa noite , Amor )
William Shakespeare



Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
(Sonho de uma Noite de Verão)
William Shakespeare

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa

Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.
Fernando Pessoa


"Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário."
Fernando Pessoa




JOSÉ E agora, José?

A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou,
 e agora, José? e agora, Você?
 Você que é sem nome, que zomba dos outros, Você que faz versos, que ama, protesta?
 e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber,
já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio,
o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou,
 e agora, José? E agora, José?
 sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca,
 sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio,

 - e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta;
quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais.
José, e agora? Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse, a valsa vienense,
se você dormisse, se você cansasse, se você morresse...
 Mas você não morre, você é duro, José!
Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar,
 sem cavalo preto que fuja do galope, você marcha, José!
 José, para onde?

Carlos Drummond de Andrade

Nenhum comentário:

Postar um comentário